Mobile-First em Recursos Humanos: Você está dentro ou fora desta tendência?

por Daniel Bogomoltz
9 min de leitura.

 

Os dispositivos móveis não servem somente para as atividades cotidianas, como comprar coisas ou falar com os amigos. Rapidamente estão ganhando terreno como uma das principais ferramentas para interagir com nossas empresas, consumir conteúdos e acessar serviços oferecidos pela área de Recursos Humanos.

A tecnologia móvel explodiu na América Latina: hoje existem mais de 340 milhões de usuários móveis na região - o que equivale a uma penetração de 60% – e mais de 70% destes usuários usam smartphones.

Isso significa que na hora de pensar e executar a estratégia de desenvolvimento de produto para qualquer tecnologia de RH, deve-se começar com o planejamento, design e desenvolvimento dos aplicativos móveis antes de qualquer coisa. E isso é o que fazemos na GOintegro já há algum tempo.

Essa estratégia é conhecida como mobile-first: pensar em uma experiência online móvel antes do design para dispositivos desktop.

Antigamente nós acessávamos a internet principalmente em computadores de mesa ou laptops, e por isso o design móvel vinha depois. Mas o acesso à Internet por smartphones vem crescendo a uma taxa anual de mais de 200%.

Basta observar os dados disponíveis para entender a importância da experiência móvel nas diferentes tecnologias que o RH usa para suas iniciativas:

- Mais de 53% dos emails são abertos em dispositivos móveis.

- Um estudo da ADP analisou como os aplicativos móveis de Recursos Humanos causam impacto no negócio, mostrando que mais de 70% das organizações pesquisadas relatam que as soluções móveis de Recursos Humanos ajudam a aumentar a produtividade.

- Outro estudo indica que os usuários de dispositivos móveis acessam informações salariais a uma taxa 60% mais alta do que os usuários de desktop.

Além de oferecer um engajamento superior para a comunicação e consumo de conteúdos, ou uma adoção superior às soluções desktop, o mobile-first é importante para as empresas porque causa um impacto na produtividade e, consequentemente, nos resultados da organização.

A EIU (The Economist Intelligence Unit) realizou uma pesquisa com mais de 1.900 colaboradores no mundo inteiro e descobriu que as organizações consideradas “pioneiras” no uso de tecnologias móveis registram altas de produtividade (16%), criatividade (18%), satisfação (23%) e lealdade (21%), em relação às empresas que não apoiam essas soluções.

De acordo com a entidade, em uma semana laboral de 40 horas um crescimento de 16% no desempenho significa quase 2 meses adicionais de produtividade no ano.

Não Só os Millennials

Outro dado interessante é que a mobilidade não é valorizada somente pela Geração Y. O mesmo estudo analisou os ganhos de produtividade em grupos etários de 18 a 65 anos, sem encontrar diferenças significativas.

Pelo contrário, o maior desempenho está vinculado aos early adopters (que são de todas as idades) que falam o “idioma digital” mais fluentemente, sabem usar as funcionalidades de um aplicativo e, portanto, podem fazer mais com elas. Desse grupo, 40% disse que não trabalharia em uma organização que proíbe o uso de dispositivos móveis pessoais.

E finalmente, o estudo detalha os pilares de uma estratégia eficaz de mobile-first:

- Trabalho remoto: 49% dos pesquisados dizem que aqui está o maior impacto em sua produtividade.

- Acesso à informação: 42% afirma que aumenta a produtividade pessoal.

- Capacidade para colaborar: 38% diz que é o principal motor de sua criatividade.

- Flexibilidade: 29% o identifica como o grande driver do compromisso dos colaboradores.

No estudo da Global Human Capital Trends 2016, a Deloitte afirma que “a era da verdadeira evolução finalmente chegou para os Recursos Humanos”. No entanto, nota-se que muitas empresas ainda não adotam uma experiência totalmente digital.

O Mobile-first está mudando a paisagem digital no interior das empresas e Recursos Humanos não pode se dar o luxo de ignorar essa tendência. A medida que aparecem novos dispositivos móveis no mercado, essa abordagem será fundamental para pensar na experiência dos colaboradores e executar com sucesso a estratégia da área.

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Daniel Bogomoltz
Escrito por Daniel Bogomoltz

Country Manager, GOintegro Brasil

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