Tenho uma amiga (cuja identidade não revelarei) que todas as segundas-feiras coloca no Facebook “faltam quatro dias para sexta!”. Nas terças ela escreve “faltam três dias!”. E assim por diante.
Nem é preciso ler as entrelinhas para saber que na verdade minha amiga está falando do equilíbrio de sua vida social e trabalho: aquele bem tão apreciado tanto como escasso no mundo de hoje.
Apesar da tecnologia atual nos permitir fazer nosso trabalho sem colocarmos os pés no escritório, o Work-Life Balance Index de Regus (link em inglês) revelou que o equilíbrio social-laboral não melhorou muito em nível mundial. Segundo o relatório, a carga de trabalho das pessoas não mudou: 42% dos entrevistados passam menos tempo em casa ou com seus familiares do que antes. Mesmo assim, 72% dos entrevistados mencionou a flexibilidade no trabalho como uma forma de melhorar o equilíbrio entre vida e trabalho.
Segundo os entrevistados, o trabalho flexível ajuda a melhorar a produtividade, reduzir as ausências por estresse, economizar dinheiro em espaços de escritório e reter talentos.
E parece que o mercado está começando a se preparar para este tipo de iniciativa:
Branson se inspirou no Netflix, que oferece férias ilimitadas ao seu pessoal, num exemplo extremo de gestão por resultados.
Segundo a Society of Human Resource Management (link em inglês), nos Estados Unidos somente 1% das empresas oferecem este tipo de benefício. Entre elas figuram algumas bem conhecidas como o Groupon, SurveyMonkey e Zynga.
Por que estas empresas implementaram este tipo de política? A resposta é extremamente simple: uma maior confiança em seus colaboradores.
Reed Hastings (link em inglês), co-fundador do Netflix, disse que para oferecer férias ilimitadas requer colaboradores maduros e responsáveis. Por sua parte, Branson afirmou que “trata as pessoas como seres humanos. Dar-lhes esta flexibilidade sem acreditar que vão abusar da mesma, e que realizarão seu trabalho”.
Apesar deste modelo ainda não ser aplicado nas grandes empresas da América Latina, um número crescente de organizações premia o bom desempenho de seus trabalhadores com horários flexíveis e tempo livre, como parte de um pacote de benefícios.
Não sei quais serão as políticas de férias e benefícios de tempo livre para colaboradores na empresa onde trabalha minha amiga, mas algo me diz que as coisas são feitas à moda antiga.
O que você acha destas políticas de tempo livre e férias? Este tema tem sido discutido em sua empresa? Quais são os argumentos prós e contra? As empresas da região estão preparadas para confiar em seus colaboradores?
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