Em um mundo de trabalho em constante evolução, as expectativas dos colaboradores mudaram drasticamente. Os programas de bem-estar e reconhecimento no local de trabalho não podem mais ser estáticos; eles devem se adaptar para responder às novas prioridades, como flexibilidade, saúde mental e senso de pertencimento
Para entender para onde essas estratégias estão indo, consultamos os principais profissionais de RH que compartilharam seus pontos de vista sobre a evolução do bem-estar e do reconhecimento no local de trabalho e, a partir desses insights, destacamos cinco tendências-chave: para o RH na área de bem-estar e reconhecimento no trabalho.
Além disso, antes de compartilhar a visão dos especialistas, convidamos você a responder a 5 perguntas em nosso questionário interativo, para que possa descobrir a eficácia de sua estratégia de reconhecimento e oferecer algumas recomendações para aprimoramento.
Em seguida, siga as instruções do teste. Ele consiste em cinco perguntas que, quando respondidas, o ajudarão a avaliar a cultura de reconhecimento em sua empresa. No final, ofereceremos algumas recomendações que você poderá implementar de acordo com cada situação.
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Cada funcionário tem necessidades diferentes, portanto, as empresas devem oferecer benefícios personalizados. De acordo com Lorena Dibos, “a evolução dos programas de bem-estar e reconhecimento para se adaptar às novas necessidades dos colaboradores deve considerar uma segmentação de acordo com os arquétipos, elevar a jornada de cada um deles e, assim, conhecer profundamente seus funcionários, co-criando programas com eles”.
Por outro lado, Alexis Vergani enfatiza que “deve ficar claro quais benefícios e recompensas aumentam a produtividade, a receita e o ROI”. Nesse sentido, por exemplo, pesquisas de satisfação no trabalho e análises de desempenho podem ser usadas para avaliar como o reconhecimento afeta a produtividade e o envolvimento dos funcionários. E, é claro, deve-se sempre ter em mente que o ROI não se limita aos resultados financeiros imediatos, mas também inclui melhorias na cultura organizacional e na retenção de talentos.
Rodrigo Lara Fernández também aponta nessa direção, mencionando que é fundamental que os programas de benefícios evoluam para “maior flexibilidade e escolha”.
Tendência-chave: Plataformas que permitem que os funcionários escolham os benefícios que melhor atendam às suas necessidades pessoais.
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O conceito de bem-estar evoluiu para uma abordagem holística, na qual as empresas devem promover um equilíbrio entre a saúde mental, emocional e financeira para melhorar a experiência do funcionário. Olga Mata ressalta que “ações concretas, como o fornecimento de vales para tratar de questões de bem-estar psicológico ou benefícios esportivos e nutricionais” podem contribuir nessa direção. Além disso, “dar palestras sobre essas questões e tornar a figura do RH mais presente na vida cotidiana dos funcionários”.
Tendência-chave: Programas de benefícios que incorporem mindfulness, aconselhamento financeiro e espaços de desconexão digital.
![]() Olga Mata España, Changemakers #20 HR Influencers 2024 |
O reconhecimento no local de trabalho não pode mais se basear apenas em avaliações anuais. Gabriel Gatto ressalta que "o reconhecimento deve ir além dos prêmios tradicionais, valorizando as conquistas diárias e os comportamentos alinhados à cultura organizacional, de forma pública e contínua. O segredo é ouvir os funcionários e adaptar as iniciativas para que elas sejam autênticas, acessíveis e se conectem com o que realmente importa para eles...". Nesse sentido, o feedback contínuo e o reconhecimento em tempo real teriam um impacto imediato na motivação e no envolvimento da equipe.
Alfredo Lachos menciona a importância de considerar "plataformas digitais: implementar ferramentas para reconhecer conquistas em tempo real, de forma pública e acessível, como aplicativos "shoutOuts" ou gamificação de metas".
Tendência-chave: uso de plataformas de reconhecimento digital que permitem que as conquistas e contribuições sejam destacadas de forma ágil
Grabriel Gatto |
Alfredo Lachos |
O bem-estar e o reconhecimento devem ser acessíveis a todos os colaboradores, independentemente de sua função, localização ou características pessoais. Guido Risso menciona que os programas de bem-estar e reconhecimento “devem ser sob demanda, ágeis e personalizados”. Dessa forma, obtém-se uma cultura organizacional inclusiva, em que cada pessoa se sente valorizada, o que é fundamental para a retenção e a satisfação no trabalho.
Outro aspecto importante a ser considerado, de acordo com Luisa Bernhardt, é que os programas de benefícios devem necessariamente ser “adaptados não apenas às gerações, mas também aos estilos e estágios de vida”. Essa abordagem destaca a importância de se aprofundar em outros aspectos fundamentais ao projetar planos e estratégias de benefícios.
Tendência-chave: Programas de reconhecimento inclusivos e sob demanda que celebram a diversidade e promovem a equidade dentro da organização
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O bem-estar no trabalho não se limita mais aos benefícios tradicionais que permitem a aquisição de bens ou serviços com desconto, como reafirma Yesid Olave, os programas de bem-estar devem “se concentrar menos em encantar os funcionários a partir de uma lógica de prazer baseada no consumo e mais em um foco no apoio aos trabalhadores para que desenvolvam a conscientização para gerar mais bem-estar”.
O equilíbrio entre vida pessoal e profissional é uma prioridade. Assim, as empresas que permitem mais autonomia e flexibilidade terão equipes mais felizes e produtivas. Antonio Cano menciona um ponto importante nessa direção: “Abordar o esgotamento e incorporar estratégias que reduzam o estresse e aumentem a motivação e o comprometimento” serão aspectos fundamentais a serem considerados nas estratégias de bem-estar no local de trabalho. Nesse sentido, a possibilidade de oferecer aos funcionários o benefício do horário flexível, por exemplo, pode ser uma excelente alternativa.
Tendência-chave: Políticas que priorizam a flexibilidade de horários e locais de trabalho
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Os programas de bem-estar e reconhecimento não são estáticos; eles evoluem junto com as expectativas dos colaboradores. As empresas que adotarem essas tendências estarão mais bem posicionadas para atrair, reter e motivar talentos em um ambiente de trabalho desafiador e em constante mudança.
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