3 erros comuns na implementação de uma plataforma social de RH

por Renzo Dasso
6 min de leitura.

 

A Gartner Inc. (em Inglês) prevê que em 2016, 50% das grandes empresas contará com uma rede social corporativa (RSC), e que 30% delas serão consideradas tão importantes como o e-mail e o telefone na atualidade.

No entanto, a consultora também prevê que 80% das RSC que serão implantadas em 2015 não alcançarão os resultados esperados.

Porque a RSC é um projeto chave para a área de Recursos Humanos, nós o convidamos a conhecer 3 erros comuns na implementação de uma plataforma social de RH em 2105.

Erro 1: Assumir que a adoção da RSC crescerá organicamente

A Gartner aponta que a simplicidade de uso não é suficiente para atrair os usuários e recomenda que os responsáveis pela RSC se reúnam com os líderes da organização para compreender a natureza do seu trabalho, as informações que precisam e com quem se relacionam.

Um entendimento claro é o motor que impulsiona a adoção da RSC e, portanto, é necessário definir como os colaboradores se beneficiarão dela, porque, em alguns casos, a mudança pode ser drástica e desconfortável. Além disso, a RSC deve se posicionar como uma ferramenta indispensável de trabalho diário, acrescenta.

Quando a SAS lançou o seu RSC piloto, mais de 1.400 colaboradores se inscreveram para usá-la. As razões? Os executivos transmitiram entusiasmo pelo projeto, capacitaram os colaboradores adequadamente e promoveram a ferramenta agressivamente dentro da organização, garantindo que fosse acessível a todos.

Erro 2: Focar-se demais no tecnológico

Por sua parte, a AltimeterGroup (em Inglês) aponta que um dos principais equívocos que cometem as empresas na hora de implantar uma RSC é tratá-la como um projeto de TI.

Charlene Li, fundadora da Altimeter, aponta que a tecnologia costuma ser o ponto de partida desses tipos de projetos, mas deveria ser o último. "As organizações deveriam examinar suas metas de negócio e determinar quais são os problemas que devem ser resolvidos para melhorar as chances de sucesso", disse.

Li explica que se aproximar de um provedor de RSC com uma lista de características geradas por um comitê não dará frutos.

O segredo é assegurar que o fornecedor compreenda plenamente as metas e os déficits da empresa, bem como as relações estratégicas que devem criar a partir da plataforma. Por quê? Porque as respostas para estas perguntas estão dentro da organização e não nas funcionalidades da RSC.

Erro 3: Falta de compromisso da gerência

A ForresterResearch (em Inglês) aponta que é absolutamente necessário que a RSC esteja alinhada com a cultura da empresa. Como? Garantindo que conta com a ajuda da diretoria e da alta gerência.

Se o diretor da empresa anuncia o seu desagrado com um projeto desta natureza, é improvável que a plataforma seja adotada pelo resto dos funcionários.

A companhia de seguros Humana (em Inglês) é um exemplo disso. A empresa iniciou seu programa de RSC em 2009 e nessa época "era uma organização de 50 anos muito vertical e tradicional (...) uma grande motivação para o projeto era achatar a hierarquia e levar as pessoas a se comunicarem uns com os outros", diz Jeff Ross, diretor de mídia social da empresa.

Inicialmente, os gerentes e executivos mostraram relutância pela RSC, mas quando o presidente da empresa começou a usá-la há dois anos para se comunicar com os funcionários, eles se sentiram mais confortáveis com a ideia. 

Atualmente, entre 60% e 70% das conversas na RSC estão relacionadas ao trabalho. Mais de 26 mil dos 40 mil funcionários da empresa usam a plataforma.

Sua empresa pensa em implantar uma RSC este ano? Em sua opinião, quais são os principais obstáculos para um projeto como este em sua empresa? Compartilhe suas opiniões na seção de comentários.

 

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Renzo Dasso
Escrito por Renzo Dasso

Senior Content Developer, GOintegro

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