Porque mudar? Hoje as organizações não podem se dar o luxo de pensar se mudam ou não. A economia aberta, globalização e flexibilidade fazem com que a mudança seja imperativa, onde se adaptar já não é uma pergunta senão um dever.A pergunta é se as organizações são capazes de mudar por si mesmas? E a resposta é não!, esse caminho deve ser liderado e canalizado de forma adequada a todos os colaboradores da organização. Aqui Recursos Humanos tem a oportunidade de adotar um papel protagonista e liderar como Agente de Mudança.
O papel de Recursos Humanos como um Agente de Mudança de sucesso numa organização é preparar os líderes em diferentes níveis para que eles possam se antecipar à mudança, analisar o contexto, agir de maneira decisiva e em colaboração, e afirmar o valor da mudança positiva.
A gestão da mudança pode ser explicada de melhor maneira usando a teoria “The Change Management Iceberg”, desenvolvida por Wilfried Krüger. Ela aborda tanto as barreiras aparentes como as invisíveis à mudança numa organização e tenta forçar a gerência a ver os desafios ocultos requeridos para implementar a mudança.
O Change Management Iceberg é implementado melhor por líderes que aceitam que as barreiras mais óbvias para a mudança, como o custo, a qualidade e o tempo, são somente a ponta do iceberg e embaixo estão as barreiras mais fortes e influentes. Krüger achava que a base da mudança está diretamente relacionada com o gestão da percepção, as crenças, o poder e a política. Ao compreender como todos esses vínculo se unem para criar barreiras, os líderes poderão implementar melhor a mudança que desejam conseguir.
A chave segundo Krüger está em “atacar” o processo em ambas dimensões para conseguir resultados constantes “na superfície” do iceberg. Esta teoria sem dúvidas é uma boa base para começar a liderar e gerenciar a mudança dentro de uma organização.
Como ser um Agente de Mudança efetivo:
Em 2002, quando começamos com a GOintegro, lembro como eu, um homem muito mais jovem e com pouca experiência enfrentava a situações intensas e lidava com as dúvidas e desafios que todo empreendimento implica. Claro que agora com 16 anos de prática, erros e sucessos, enfrentaria essas mudanças de outra maneira.
Minhas lições de aprendizagem formativa em quanto à liderança e o desenvolvimento de uma compreensão dos diversos comportamentos humanos em situações intensas e estressantes foram talhadas durante a minha jornada profissional. Em base a isso quero compartilhar alguns dos conselhos e melhores práticas que aprendi sobre como abordar o processo de mudança de maneira eficiente e efetiva:
A mudança começa com a compreensão:Como Agentes de Mudança, os líderes de Recursos Humanos devem ter inteligência emocional (ser perceptivos, intuitivos e reflexivos), para antecipar o nível de resistência e formular uma estratégia.
Você deve compreender os objetivos da sua empresa a curto e longo prazo: Ter esse entendimento vai te ajudar a contratar as pessoas adequadas, promover o desenvolvimento dos seus colaboradores e criar um ambiente de trabalho positivo. Saber o que estimula a empresa pode ajudar a desempenhar um papel fundamental na realização da sua visão para o sucesso.
Não somente os indivíduos mas também as organizações precisam mudar: Os líderes de Recursos Humanos podem conseguir uma mudança na estrutura organizacional por meio dos três passos da mudança organizacional Lewin: descongelar, mudar e voltar a congelar. Descongelar está relacionado com gerar motivação ao antecipar o futuro e analisar as possibilidades de mudança. Mudar significa ver as coisas de maneira diferente e agir para avançar para um estado mais desejado, e voltar a congelar estabelece novas formas de afirmar a mudança e garantir a nova estrutura.
Assuma um papel proativo em direção a mudança: Recursos Humanos está em contato com todos os níveis de colaboradores. Aproveite suas habilidades interpessoais e de comunicação para transmitir de maneira efetiva as ideias e problemas dos colaboradores à gestão, assim como os objetivos da administração para a força de trabalho.
Aprenda a falar o idioma do Top Management: A mudança não acontece com muita frequência sem o apoio da alta liderança . Para ter sucesso, garanta compreender e “adotar sua linguagem”, objetivos trimestrais, retorno do investimento, estrutura organizacional, etc.
A melhor ferramenta de um líder de Recursos Humanos frente a mudança é a comunicação efetiva. Podem ser evitados muitos obstáculos se nos comunicamos com a força de trabalho antes de transmitir as próximas mudanças. Recursos Humanos pode ajudar as pessoas a entenderem como essas mudanças irão nos beneficiar diretamente como funcionários.
Associe os esforços da Transformação Digital com os objetivos comerciais e os objetivos dos indivíduos: A mudança é difícil, e como tal, debe estar associada à mudança com os objetivos finais da organização. É necessário que todos entendam o que está tentando se obter e porquê.
Estabelecer métrica e destaques: Por razões similares, os agentes de mudança precisam estabelecer métricas e destaques. Toda transformação digital deve estar associada ao ROI. Os agentes de mudança precisam definir métricas para suas iniciativas que confirmem seus esforços pessoas e coletivos. Quando não são feitos, há uma tendência a que se concentrem na longa lista de tarefas que se prolongam sem reconhecer os passos que foram dados e os resultados atuais.
"Loucura é fazer várias vezes a mesma coisa e esperando obter resultados diferentes"
Albert Einstein
A mudança é o único meio para conseguir nossos objetivos. O comum denominador nos Agentes será sem dúvida a motivação de transformar a organização numa melhor empresa, o não ser espectadores passivos de mudança senão atores principais que consciente e proativamente participam na empresa ou organização, influindo nas diversas variáveis da equação da mudança.
Mudança, inclusive, é a palavra-chave do caso de sucesso da Wheaton, vencedora dos Employee Experience Awards 2023 na categoria Employee Communications. A empresa, que é líder nacional no fornecimento de embalagens de vidro para a indústria, saiu de um modelo comunicacional engessado e pouco participativo para uma experiência dinâmica, interativa e totalmente digital com nossa plataforma GOconnect.
Baixe o caso e saiba como a Wheaton conseguiu quebrar diferentes paradigmas e modernizar sua comunicação interna.
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