Employee Engagement: Porque algumas organizações prosperam e outras fracassam?

por Daniel Bogomoltz
7 min de leitura.

Basta com observar uma empresa que conta com uma elevada reputação de comprometimento e você irá encontrar um negócio de alto rendimento. Segundo nosso 2° Estudo Latino-americano de Employee Engagement, 90% da alta gerência de Recursos Humanos acha que o comprometimento dos colaboradores é muito ou extremadamente importante.



Baixe os resultados do estudo aqui.



Parece que as organizações já têm claro que o Employee Engagement é trascendente. No entanto, os empregados verdadeiramente comprometidos continuam sendo a exceção na maioria dos lugares de trabalho modernos.


Segundo o relatório 2017 de tendências globais de Employee Engagement da Aon: em todo o mundo, o comprometimento dos empregados diminuiu no último tempo onde somente 24% caem na categoria de “altamente comprometidos”, posicionando o comprometimento global em 63% comparado com 65% do ano anterior.



"Os empregados que acham que a gerência está verdadeiramente preocupada com eles como pessoas, não somente como um empregado, são mais produtivos, se sentem mais realizados, e estão mais satisfeitos. Empregados satisfeitos significam clientes satisfeitos, o que conduz a rentabilidade." Anne Mulcahy CEO da Xerox



Durante muitos anos, estivemos investindo coletivamente no “comprometimento dos empregados”, inclusive nos resultados do 2° Estudo Latino-americano de Employee Engagement vemos como o investimento no Employee Engagement só foi aumentando e ao parecer não parece se deter:

 

Investimento para Employee Engagement

 

E, mesmo que as empresas tenham boas intenções com respeito ao comprometimento dos empregados, identificamos que não basta com investir cada vez mais no Employee Engagement, também é fundamental dedicar as horas necessárias e o foco para levar a cabo essas estratégias.



"Quando as pessoas estão investindo financeiramente, querem retorno. Quando as pessoas estão envolvidas emocionalmente, querem contribuir". Simon Sinek, escritor, speaker y motivador.



Um dos grandes obstáculos para conseguir o verdadeiro comprometimento é pensar que um adequado investimento em iniciativas relacionadas na única opção disponível para conseguir um alto rendimento. Mas os resultados da nossa 2° Pesquisa Latino-americana de Employee Engagement nos mostra que a experiência do colaborador tem uma influência muito maior na sua motivação. Além disso, segundo um estudo da Gallup sobre liderança: o comprometimento dos gerentes poderia gerar importante dividendos para as organizações. Demonstrando que os gerentes representam 70% do comprometimento dos empregados.


Sem dúvida a compreensão, o escritório, os colegas, os benefícios e outras ações ligadas à gestão do comprometimento são importante e necessárias, mas segundo os Resultados do nosso 2° Estudo, os empregados procuram algo muito mais básico dos seus chefes: dedicação e comprometimento.


De acordo com um estudo conduzido pela Harvard Business Review, um salário competitivo não é suficiente para motivar aos executivos, o qual demonstra que a associação entre remuneração financeira e satisfação no trabalho é muito fraca. Inclusive, os mesmos diretivos reconhecem o desafio com um 66% dos Diretores ou VP que foram pesquisados assinalando que sua maior dificuldade é a falta de tempo e 48% dos gerentes responderam que a falta de comprometimento com as iniciativas de Engagement é uma das grandes dificuldades.


Os líderes de Recursos Humanos não podem perder de vista a satisfação dos colaboradores, já que gerenciar e medir ambos aspectos simultaneamente é a base sobre a qual desenvolver uma estratégia de Employee Engagement realmente efetiva. O desafio agora é realizar as ações, mas acompanhá-las de um verdadeiro comprometimento por parte dos altos diretivos.


Convido vocês a conhecer em profundidade os benchmarks e insights que obtivemos desse estudo baixando os Resultados aqui.

 

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Daniel Bogomoltz
Escrito por Daniel Bogomoltz

Country Manager, GOintegro Brasil

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