Uma reflexão necessária sobre empoderamento feminino e a realidade das mulheres brasileiras

O time de Parcerias da GOintegro | Edenred no Brasil promoveu na semana passada a live “Especial: Mês das Mulheres” levantando temas que, mais do que promover reflexão, nos motivam à ação, com base em uma compreensão mais clara sobre a atual realidade das mulheres brasileiras, especialmente nos aspectos relacionados à educação formal e à inserção no mercado de trabalho.

Apresentada pelas GOers Fernanda Rabelo e Isabel Ramos, a live contou com as presenças ilustres da professora Cristina H. P. de Mello, mestre e doutora em Economia pela Fundação Getúlio Vargas, e Paloma Figueiredo, executiva de contas da ESPM, uma das instituições de ensino mais prestigiadas do país.

A professora Cristina trouxe ao bate-papo dados muito atuais da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada há poucos dias pelo IBGE, que revelam o tamanho da desigualdade que ainda afeta as mulheres brasileiras. No quarto trimestre de 2023, por exemplo, as trabalhadoras tiveram um rendimento médio real 20,8% menor que o dos homens.



Cristina destacou também que o fato de a inserção feminina na atividade produtiva e remunerada ainda ser menor pode ser explicado pela sobrecarga das mulheres com atividades não remuneradas, que se enquadram no que se definiu como “economia do cuidado”. É um trabalho muitas vezes oculto, silencioso, que não gera rendimentos financeiros mas que demanda tempo, esforço e dedicação.

A propósito, a ligação das mulheres com a economia do cuidado começa desde cedo: 88% das meninas do 5° ano da rede pública de educação realizam tarefas domésticas. Esse dado, que a professora considera alarmante, de certa maneira explica a razão de as meninas faltarem mais à escola do que os meninos. A consequência disso: menos oportunidades de aprendizado e de desenvolvimento, que vão se refletir anos mais tarde no momento de buscar uma posição no mercado de trabalho.

A professora acredita que o combate à desigualdade entre homens e mulheres deve passar, necessariamente, pela desconstrução de vieses cognitivos que, algumas vezes, podem ser até mesmo inconscientes. Por isso, é fundamental estarmos atentos a cada atitude nossa e nos esforçarmos para construir narrativas positivas, dando voz e abrindo espaço para as mulheres em todos os ambientes e situações.  

A educação é imprescindível para alavancar o empoderamento feminino e, por isso, Paloma Figueiredo encerrou a live apresentando as modalidades dos cursos oferecidos pela ESPM e divulgou a parceria que a escola mantém com a GOintegro | Edenred: são 15% de desconto para cursos de extensão e pós-graduação (válido para mulheres e homens). É um importante estímulo para quem deseja voltar a estudar e acelerar seu crescimento profissional.

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