Game of Thrones: Lições para fortalecer sua atual gestão de RH

por Daniel Bogomoltz
8 min de leitura.

Ultimamente, venho acompanhando um tema dominante nas conversas que tive com amigos e colegas que é a série Game of Thrones (GoT), e tenho certeza que não fui o único. Na verdade, apenas no primeiro dia da oitava temporada, a HBO registrou 17,4 milhões de telespectadores. O enredo, que começou em 2011, foi um fenômeno televisivo que estabeleceu vários marcos, não só em termos de audiência, mas também de prêmios, orçamento, narrativa e globalização.

 

Foi em uma dessas conversas que percebi as semelhanças que poderiam existir entre a série e a tendência que constitui o motivo desse post: a experiência do colaborador na empresa.

 

De um modo geral, a série relata os conflitos entre as diferentes casas nobres para obter o Trono de Ferro e governar os sete reinos que compõem o continente chamado Westeros. No entanto, na oitava temporada, há uma batalha que desestabiliza todo esse cenário, onde todos devem se unir para enfrentar juntos um inimigo muito mais poderoso, o Rei da Noite e seu Exército dos Mortos!

 

Para vencer a batalha contra esse Rei da Noite e seu exército, os líderes de cada uma das casas desse mundo fictício tiveram que deixar de lado todas as suas diferenças e interesses feudais e começaram a planejar juntos uma estratégia que os deixaria virar o jogo contra esse novo desafio.

 

Se traduzirmos essa história em organizações, é o mesmo desafio que hoje enfrentam os líderes das principais áreas das empresas: melhorar a produtividade dos funcionários, a experiência dos seus clientes e assegurar o futuro do negócio. Mas, para alcançar esses objetivos, é necessário ter uma estratégia em que todos os líderes estejam alinhados para enfrentar cada um dos desafios.


A Cultura é o contexto, o Employee Experience a estratégia.


Em um contexto cada vez mais influenciado pela transformação digital, esses líderes tiveram que redirecionar seus esforços para estratégias mais humanas e centradas nas pessoas, a fim de enfrentar a nova era que estamos vivendo. Aqui estão quatro lições que podemos aprender com GoT para aplicar nas organizações:

 

1. Alinhamento de liderança:


Para melhorar a experiência do colaborador é crucial que todas as áreas funcionais de uma organização (finanças, operações, vendas, marketing, contabilidade, administração, produção, etc) reconheçam suas habilidades, como fizeram as diferentes casas em GoT para derrotar a escuridão.

 

De fato, essa aliança em específico tem sido o grande desafio desta série, assim como continua sendo para o Recursos Humanos dentro das organizações. Entender que a experiência do colaborador é melhorada a partir de diferentes esferas que vão além da influência do RH e que envolvem diferentes departamentos é crucial para finalmente aprimorar os resultados das empresas.

 

2. Efeito multiplicador:

 

O papel dos líderes de equipe é fundamental para o sucesso de qualquer estratégia de Employee Experience, bem como o papel de Jon Snow e Tyrion Lannister em GoT, que tiveram que buscar alianças com as Casas do Norte - através de Daenerys Targaryen, Mãe dos Dragões -, e até mesmo, com seus inimigos mais amargos do Sul, liderados pela Rainha Cersei. Isso ocorre porque esses líderes estão muitas vezes melhor posicionados para agir como multiplicadores de mudanças que o restante dos colaboradores.

 

Quando os líderes de equipe são exemplos para melhorar experiências no espaço de trabalho, eles podem incentivar sua equipe a adotar as mesmas práticas. Da mesma forma, quando os colaboradores encontram pontos em comum com seus líderes, as estratégias começam a ser humanizadas.

 

3. Estratégia determinada:


Na série, observamos que a estratégia para derrotar o Rei da Noite precisava do compromisso e da convicção de todos os líderes e seus exércitos, cada um deles tendo uma missão fundamental para ter sucesso. O mesmo acontece nas empresas. Uma vez que os líderes estão alinhados com o mesmo objetivo e entendem seu papel como facilitadores de uma experiência melhor para o colaborador, é necessário estabelecer uma estratégia formal que envolva todas as peças.

 

Assim como os líderes de GoT entendem as necessidades de seus exércitos, a realidade da batalha e os desafios enfrentados por Winterfell contra o Exército dos Mortos, é crucial conhecer as necessidades do colaborador, a realidade do clima organizacional e os desafios que enfrentam no contexto da transformação digital. Por mais que tenhamos uma excelente tecnologia ou uma estratégia de batalha, ela pode eventualmente falhar se não responder verdadeiramente às demandas da força de trabalho.

 

4. Trabalho com propósito:


Por fim, trabalhar com propósito é fundamental para aumentar o comprometimento do colaborador. Quando as pessoas entendem que seu trabalho tem um significado e transcende além das horas em que investem, as taxas de rotatividade diminuem. Em GoT, todo mundo conhece as consequências do inverno que vem do Norte (Winterfell) e os benefícios que teriam uma eventual vitória contra o Rei das Trevas. Lutar pelo bem-estar de sua comunidade tornou-se o propósito, apesar das diferenças que os separam. Isso também deve ser alcançado dentro das empresas.


Descubra a importância, os pilares e a opinião dos grandes líderes de Recursos Humanos da América Latina sobre como promover essas práticas dentro das organizações, baixando o Primeiro Guia para a Gestão de Employee Experience aqui.

 

New call-to-action
Daniel Bogomoltz
Escrito por Daniel Bogomoltz

Country Manager, GOintegro Brasil

Nueva llamada a la acción

INSCREVA-SE PARA RECEBER CONTEÚDO EXCLUSIVO DO NOSSO BLOG