[Opinião] HR Influencers: Quais as consequências em adotar modelos de trabalhos PJs e temporários em organizações latino-americanas?

Ultimamente, o termo “gig economy” vem se tornando muito forte. É um termo que vem da indústria musical e se refere às pequenas performances realizadas pelos grupos musicais em um show e, cada vez mais, está sendo usado para definir profissionais temporários ou “freelancers” que trabalham de forma autônoma ao invés de ter um contrato formal de trabalho.

No mercado de trabalho, acontece do mesmo jeito que na música: trabalhos esporádicos onde a pessoa é responsável por uma atividade específica dentro de um projeto. Isso, para muitos líderes, poderia dar às pessoas maior flexibilidade e liberdade para escolher seus empregos ou até balancear a quantidade de horas que quer dedicar a cada atividade. Os líderes de Recursos Humanos têm distintas opiniões e experiências sobre os prós e contras em optar por esse modelo de trabalho flexível.

Perguntamos diretamente aos #HRInfluencersLatAm2019 quais as vantagens e/ou consequências da adoção da modalidade freelancer, escolhendo as três opções mais relevantes. Abaixo apresentamos suas opiniões:

Pesquisa de opinião # HRInfluencersLatAm2019

“As equipes de trabalho deixaram de ser integradas apenas pelos colaboradores da fábrica e começaram a incorporar freelancers. Na sua opinião, quais foram as conseqüências da adoção da figura do freelancer nas organizações latino-americanas? (Escolha os três mais relevantes).”

“Acho que os modelos de negócios mudam tão rápido que as contratações também precisam acompanhar essa velocidade. Complementar sua equipe de trabalho com suporte freelance permite flexibilidade na entrega de responsabilidades e projetos.”

Gabriela Díaz
Consultora de recrutamento & seleção | Outplacement | Head Hunter. Chile

"Eu apoio essa modalidade porque ela permite que você gerencie de uma maneira diferente, além de avaliar sua capacidade de resolução em tempo e qualidade."

Rafael Godoy
Departamento de Recursos Humanos, A. Marshall Moffat. Argentina

"As organizações estão aproveitando a facilidade de contratar especialistas freelancers em diferentes áreas que trazem conhecimentos para um projeto específico e, em muitos casos, a um custo menor do que ter um funcionário da fábrica."

Soledad Candia
Diretora Executiva da Lideramujer, Especialista em gestão de pessoas, Diretora de Pós-graduação. MBA, Management & Innovation.  Chile

“A agilidade, flexibilidade e eficiência nos processos de busca e permanência dos melhores talentos humanos nas organizações é transformado continuamente no campo da Gestão Humana no mundo, dada a sua importância estratégica de contribuir com equipe adequada para enfrentar os desafios que a organização estabeleceu. Portanto, a abertura de empresas para procurar novas formas de fazer as coisas, diferentes dos métodos tradicionais, é o que gera competitividade e sustentabilidade nas organizações, para estar em permanente preparação para os desafios futuros que nossas indústrias exigem." arelis diaz

Arelis Díaz
Executiva líder de Recursos Humanos LATAM. Panamá

"Podemos recrutar os melhores profissionais para vários projetos, com muita flexibilidade e atratividade por sua relevância."

José Carlos Ascarza
Master of Business Administration - MBA na CENTRUM Graduate Business School. Peru

"Alguns talentos das novas gerações acham essa modalidade atraente, atendendo às necessidades das pessoas e das organizações que trabalham com projetos".

Fernando Troilo
HR Consultant. Executive Coach. HR Program Director and Professor. Argentina

"Há muitas pessoas que buscam um maior equilíbrio entre vida pessoal e trabalho e esse tipo de iniciativa apoia aqueles que não querem sair do mercado formal de trabalho e buscam opções informais (sem registro)."

Vivian Broge
Membro do conselho consultivo na Specialisterne. Brasil

“O futuro do trabalho abordará cada vez mais os profissionais que vendem seus serviços para mais de uma organização. Essa realidade permite às organizações maior dinamismo, diversidade e rapidez na obtenção de resultados. (...) percebemos que o empreendedorismo está cada vez mais presente no colaborador, que não se vê mais como funcionário de uma organização, mas como prestador de serviços especializado para ela ”. 

Antonio Linhares
Global Compensation & Performance Manager, Vale. Brasil

"Existem vários fatores envolvidos, mas, para mim, o principal está relacionado a uma das maiores preocupações das organizações hoje: redução de custos". 

Marcelo Marcondes
Head of HR, Espaçolaser. Brasil

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