Alguma vez você já ouviu a seguinte frase: sei que reconhecer os empregados é importante para o sucesso da empresa, mas onde está o ROI?
Como medir o ROI do reconhecimento aos colaboradores?
A gerência de Recursos Humanos está sob constante pressão para mostrar resultados da sua gestão, em particular no que diz respeito às variáveis brandas como motivação, compromisso e colaboração, entre outras, que são mais difíceis de medir e, portanto, estão sujeitas a um escrutínio (ou ceticismo?) mais minucioso da alta administração.
Uma dessas variáveis é a motivação dos colaboradores. Um número crescente de empresas conta com programas de reconhecimento para motivar seus funcionários para o trabalho e comprometê-los com a organização, e tentam determinar a eficácia do mesmo com a medida padrão da indústria: o modelo ROI.
No entanto, as variáveis consideradas no ROI não conseguem abarcar o valor gerado por uma equipe motivada.
A palavra-chave aqui é valor. A partir desta compreensão, surge o modelo VOI (Value on Investment) para medir o sucesso de um programa de reconhecimento. Como o próprio nome diz, ele se concentra no valor gerado por uma iniciativa de reconhecimento.
Ao contrário do ROI, que incide exclusivamente sobre os aspectos financeiros e ignora outros sinais de valor mais brandos, como o trabalho em equipe e valores da organização, o VOI analisa precisamente métricas intangíveis como essas para quantificar o impacto de um programa de reconhecimento.
Isso requer, é claro, que a gerência reconheça que esses ativos intangíveis têm o mesmo valor que os índices financeiros, como as vendas ou produtividade.
As forças da economia atual e o impulso para colocar as pessoas não só no centro da gestão do departamento de RH, mas também de toda a organização, farão crescer a demanda por iniciativas que incentivem os colaboradores a darem mais de si mesmos e permanecerem com o seu empregador.
Da mesma forma, também aumentará a demanda por constatar o valor que este tipo de iniciativa cria para a organização, o que irá impulsionar a adoção de ferramentas como o VOI, junto com a incentivo de criação de outros modelos que se enfoquem no ativos intangíveis ou "brandos” da organização.
Qual tem sido sua experiência com modelos como o VOI ou com a medição dos ativos intangíveis da sua empresa? Caso contrário, por que você acha que a sua organização não prestou atenção nisso? Quais são os ativos intangíveis que, em sua opinião, devem ser medidos para avaliar os programas de reconhecimento ou outras iniciativas do RH?
Leia a segunda parte deste post aqui.
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