7 erros comuns ao lançar um programa de benefícios flexíveis

por Daniel Bogomoltz
7 min de leitura.

A necessidade de benefícios personalizados vem crescendo. Parece que 2017 será “o ano dos programas flexíveis”. Com diversas gerações convivendo no mundo do trabalho, a necessidade de oferecer benefícios flexíveis entrega às empresas a oportunidade de melhorar a Retenção e potenciar o Employee Engagement. Por exemplo, um estudo realizado pela Randstad na Argentina, identificou que 61% dos empregados prefere o trabalho flexível: “A tendência em direção a uma maior flexibilidade nos dias de trabalho parece, segundo os resultados do estudo, estar tomando cada vez mais força e já não é somente promovida pelas novas gerações” afirmou o CEO da Randstad, Andrea Ávila.   


As organizações modernas inovam nos seus planos de Employee Engagement oferecendo programas flexíveis como uma tática de retenção e recrutamento de sucesso. Uma maneira efetiva de se manter competitivos frente às organizações mais tradicionais.


Alguns dos benefícios flexíveis mais utilizados por empresas são: horário flexível, semanas de trabalho comprimidas onde o trabalhador completa suas horas em menos de cinco dias da semana, trabalho remoto e part time.


Sem dúvida um programa de benefícios flexíveis impacta positivamente a motivação e produtividade do colaborador. Mas, quais são os erros mais comuns ao lançar um programa de benefícios flexíveis?

  1. Excluir os colaboradores na etapa de planejamento: Um dos erros mais frequentes cometidos pelas empresas ao estabelecer planos flexíveis é não se comunicar com seus empregados. É preciso investigar sobre as necessidades e verdadeiros interesses dos colaboradores para montar um programa de trabalho flexível eficiente.  

  2. Incapacidade de identificar segmentos de colaboradores que requerem condições especiais para usar os benefícios flexíveis. As empresas devem avaliar se isto irá causar problemas no cumprimento dos seus objetivos. Os benefícios superam os custos? Há algum interesse dos empregados no plano? Causará um problema na programação das reuniões?  Nem todas as posições são compatíveis, por exemplo, com o trabalho remoto, é necessário identificar que benefícios podem ser oferecidos a cada pessoa e área antes de implementar um plano flexível.

  3. Políticas informais: A aplicação inconsistente de políticas informais pode causar ressentimento, moral baixa, perda de empregados e inclusive ações legais. É preciso preparar uma política por escrito com todos os detalhes que implica o trabalho flexível, claramente detalhado.

  4. Queda na comunicação: programas flexíveis como home office podem resultar numa falta de contato entre colaboradores, supervisores, a indústria e contato social. É necessário contar com tecnologias móveis para promover a comunicação entre times, além disso de uma rede social colaborativa através da qual poderão estar atualizados e em constante contato.  

  5. Resistência à mudança na gestão: As gerências não sempre estão dispostas a renunciar à supervisão direta do pessoal “no lugar” onde podem avaliar visualmente o processo de trabalho dos empregados. Os mesmos devem ser educados para mudar sua mentalidade. Devem aprender a se orientar por um modelo baseado na confiança e respeito, onde principalmente, são os resultados, ao invés do processo de trabalho, o que é avaliado.

  6. Falha no monitoramento, avaliação e atualização dos programas de trabalho flexível: os acordos flexíveis de trabalho podem requerer um processo contínuo de melhorias e desenvolvimento. Depois de que um programa de benefícios flexível iniciou deve ser dedicado tempo para avaliar o sucesso e o cumprimento das metas, e com isso realizar os ajustes necessários.

  7. Problemas Legais: A maioria dos litígios por horário flexível tem a ver com a classificação errada dos trabalhadores isentos de horas extras. Também existe o perigo de que um trabalhador se machuque em sua casa durante atividades de trabalho, o que também pode resultar em uma ação. Por isso é preciso definir quem está ou não isento de horas extras e documentar as horas trabalhadas. 


Embora a implementação de um programa de horário flexível pode exigir tempo e planejamento, os benefícios podem superar substancialmente os custos, gerando importantes benefícios para a organização. Entre eles, maior satisfação no trabalho, menor absenteísmo e maior lealdade a empresa.

 

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Daniel Bogomoltz
Escrito por Daniel Bogomoltz

Country Manager, GOintegro Brasil

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