Alguns estão aterrorizados e outros empolgados, mas todos somos afetados: a automação do trabalho é uma realidade inegável e não está mais tão distante como há uma década. Hoje, quando falamos sobre o "futuro do trabalho", ficamos aquém. O avanço da tecnologia é tamanho que o "futuro" já é agora, e está acontecendo.
"Até 800 milhões de trabalhadores globais perderão seus empregos até 2030 e serão substituídos pela automação robótica", é o que diz um estudo realizado pela McKinsey Global Institute, onde foram analisados 46 países e 800 cargos. A frase por si só é alarmante.
No entanto, o Fórum Econômico Mundial (WEF) fez outras estimativas mais esperançosas que implicam uma mudança de perspectiva. De acordo com o Relatório Futuro do Trabalho, até 2022, as posições atualmente afetadas pela automação diminuirão de 31% para 21%. No entanto, as ocupações emergentes crescerão de 16% para 27% com base em colaboradores de grandes empresas em todo o mundo. Em termos puramente quantitativos, 75 milhões de cargos atualmente poderiam ser substituídos pela interação entre humanos, máquinas e algoritmos, enquanto 133 milhões surgiriam ao mesmo tempo.
Essa interação das pessoas com as máquinas se tornará cada vez mais acelerada. Por exemplo, as estimativas do WEF revelam que:
Atualmente, uma média de 71% do total de horas investidas nas tarefas das indústrias, analisadas no relatório, são realizadas por seres humanos. Em 2022, essa média deverá diminuir para 58%. Em outras palavras, a automação de tarefas aumentará 13 pontos em apenas 2 anos.
Hoje, nenhuma tarefa é realizada predominantemente por máquinas ou algoritmos, mas até 2022, 62% das tarefas de processamento de dados e pesquisa de informações serão executadas por máquinas.
Segundo o WEF, o uso de máquinas será particularmente visível nas tarefas relacionadas ao raciocínio, tomada de decisões, tarefas administrativas e busca de informações. Outras tarefas executadas atualmente pelos seres humanos como comunicação, interação, coordenação, gerenciamento e aconselhamento, serão assumidas pelas máquinas, embora em menor grau.
Precisamente esse fator é o que causará a adoção de novas habilidades pelos colaboradores. O relatório do WEF afirma que até 2022 as habilidades necessárias para realizar a maior parte do trabalho terão mudado significativamente: apenas 58% das habilidades necessárias hoje permanecerão as mesmas.
Pedimos aos #HRInfluencersLatAm2019 suas opiniões sobre quais habilidades eles esperam ser as mais relevantes para os próximos anos:
Quais são as habilidades mais relevantes dos colaboradores para os próximos 5 anos? Selecione as três principais.
A opção mais votada por nossos # HRInfluencersLatAm2019 foi "inteligência emocional", seguida por “habilidades tecnológicas”. De fato, saber operar sistemas ou plataformas não tem valor se as pessoas não desenvolvem as habilidades que são puramente humanas, aquelas que não podem ser substituídas pelo trabalho de um robô. Portanto, a adaptabilidade à mudança, a criatividade e a inovação e o pensamento crítico também serão de grande valor.
Mas, podemos deixar de lado o pânico: o conhecimento está disponível, o que será necessário é a vontade de adquiri-lo e, como agentes de mudança que somos, devemos promovê-lo. O WEF estima que até 2022 precisaremos de 101 dias extras de treinamento. É no aprendizado constante que está a chave para assumir a liderança em tecnologia.
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