Porque as Empresas Devem Flexibilizar os Benefícios para Colaboradores

por Daniel Bogomoltz
7 min de leitura.

 

Em um mundo onde tudo é cada vez mais personalizado, poder escolher é incrivelmente importante. No fim do dia, é a diferença que faz a diferença.

As pessoas têm a expectativa de poder acessar e usar produtos ou serviços em seu ritmo, onde e quanto queiram. É o que acontece com os serviços de streaming que estão mudando o consumo de conteúdos audiovisuais, como filmes e séries.

Antes estávamos à mercê do canal que os transmitia. Hoje podemos decidir se vemos 20 minutos por dia ou toda a temporada em apenas uma tarde (que foi o que eu fiz com a nova temporada de House of Cards).

Esta mudança de paradigma também está acontecendo nos benefícios para colaboradores oferecidos pelas empresas. Em muitas organizações, os benefícios não estão alinhados com o que os colaboradores valorizam. Pelo contrário, muitas vezes são definidos com pouca pesquisa prévia para que se tenha uma ideia de sua recepção entre os colaboradores.

Existe uma grande diferença entre um benefício que os colaboradores de verdade valorizam e um benefício que a empresa acredita que valorizam.

Considerando que a retenção de talento é um dos grandes desafios da gestão de recursos humanos, os programas de benefícios modernos são uma das ferramentas mais usadas para fidelizar os colaboradores.

Neste contexto, a graça é conseguir a dose ideal de flexibilidade, novidade e personalização para fortalecer a satisfação dos colaboradores com os benefícios da empresa. Por isso é que vou compartilhar três razões do porquê flexibilizar e melhorar a oferta de valor para os colaboradores com um catálogo de benefícios:

Power to the people

Só o fato de ter categorias e alternativas para escolher gera uma sensação de autonomia nos colaboradores, optam pelo benefício que lhes parece mais interessante entre as opções oferecidas pela empresa. Quando o livre arbítrio é exercido, maior é o valor percebido para cada colaborador.

Sem ir muito longe, uma pesquisa da Capita Benefits mostra que  33% dos colaboradores que não podem escolher seus benefícios qualifica o programa de benefícios de sua empresa como “ruim”, enquanto que quase dois terços dos que podem escolher estimam que o programa é “bom”.

Ajuda com o employer branding

Um catálogo de benefícios é um dos elementos mais diferenciadores e atraentes com que uma empresa pode reforçar sua oferta de valor para os colaboradores. A percepção de valor pode ser alavancada ainda mais com um cuidadoso estudo dos perfis de colaboradores que convivem na organização, para oferecer um mix de alto impacto e baixo custo relativo.

Segundo um estudo da Metlife, os colaboradores muito satisfeitos com seus benefícios estão três vezes mais propensos a se sentirem satisfeitos com seus trabalhos, em relação àqueles que se sentem insatisfeitos com os benefícios da  empresa (79% vs 22%). Deste modo, a Association for Human Resource Management dos Estados Unidos afirma que os beneficios são o terceiro fator de insatisfação para 69% dos colaboradores.

São ideais para alavancar a diversidade dos colaboradores

Os benefícios relacionados com saúde, dinheiro, carreira e flexibilidade horária, por exemplo, são valorizados de formas diferentes por colaboradores de diferentes gerações. À medida que os colaboradores envelhecem, suas prioridades mudam: uma pessoa jovem valoriza mais um benefício de descontos em lojas de roupa, por exemplo, enquanto que um  baby boomer (pessoas acima de 45 anos) pode preferir um seguro de carro.

Dada a diversidade etária da força profissional, um catálogo de benefícios permite adaptar a oferta da organização às mudanças de estação na vida dos colaboradores. E, se os benefícios são entregues através de ferramentas de auto serviço ou aplicativos móveis (que permitem que os colaboradores decidam quando, como e onde acessar seus benefícios) a experiência da flexibilidade é muito mais palpável e, portanto, seu impacto na satisfação de cada trabalhador é mais poderosa.


A satisfação e o engagement dos colaboradores é um dos fatores mais influentes na taxa de rotação da empresa. Portanto, é  sumamente importante averiguar quais benefícios são realmente valorizados pelos colaboradores e desenvolver esquemas mais flexíveis que não somente expandam a oferta da organização, assim como também lhe permita acessar os mesmos em seus próprios termos.

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Daniel Bogomoltz
Escrito por Daniel Bogomoltz

Country Manager, GOintegro Brasil

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