Estratégia de tecnologia de RH: Não se esqueça do fator humano

por Renzo Dasso
4 min de leitura.

 

O falecido autor, orador e empresário norte-americano Stephen Covey disse uma vez que “a tecnologia reinventará os negócios, mas as relações humanas continuarão sendo fundamentais para o sucesso”.

Há quem não concorde com Covey. Uma destas pessoas é Hideo Sawada, presidente de um parque temático no Japão onde ele pensa em abrir um hotel atendido por… robôs (link en espanhol)

É isso mesmo: robôs. O Hotel Henn-na contará com 72 quartos que custarão USD 60 a diária, e será atendido por 10 robôs humanóides que farão contato visual, responderão à linguagem corporal e falarão chinês, japonês, coreano e inglês fluentemente. 

Não se trata de una história de ficção científica. O hotel entrará em operação em 17 de julho de 2015 (link em inglês). Por enquanto o staff será apoiado por humanos, mas Sawada diz que “no futuro, mais de 90% dos serviços de nosso hotel serão operados por robôs”. 

Além de quanto de gorjeta se deixa para um robô (link para um artigo interessante sobre os robôs que estão substituindo a profissão de barman - em inglês), a notícia é interessante para área de Recursos Humanos: Quantas funções da área serão substituídas por apps, software e máquinas? Como afeta isso a estratégia de tecnologia de RH?

Apesar da área ter transcendido o papel de coadjuvante e a tecnologia atual permitir automatizar processos básicos, as empresas gastam uma quantidade enorme de horas-trabalhador em processos como atualização de bases de dados e análises de currículos (já existem guias sobre como impressionar ao robô que lê nosso currículo). Aqui vai uma interessante infografia a respeito – link em inglês). 

Mesmo que desde o ponto de vista de gestão seja lógico e positivo economizar esforços usando a tecnologia disponível, você acredita que vamos na direção de um futuro onde a interação entre pessoas, o fator humano em nossas empresas será algo em que se passará por alto? 

O que vai acontecer no caso de uma demissão? Ou no caso de reconhecer a um colega ou uma colega de trabalho pelo seu esforço? Ou se queremos discutir uma promoção ou um aumento de salário? 

Quantas decisões queremos deixar nas mãos de robôs no interior de nossas organizações? Quais são as implicâncias desta tendência para a área de RH, uma área que por definição lida com pessoas? 

 

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Renzo Dasso
Escrito por Renzo Dasso

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