Damos as boas vindas à segunda parte desta série de quatro posts, onde pretendemos nos aprofundar nos “ins and outs” de um programa de benefícios para empregados moderno eficaz (clique aqui para ler a primeira parte).
Como vimos no post anterior, agestão de uma rede de parcerias de benefícios para colaboradores se tornou muito complexa dada a crescente diversidade dos colaboradores da organização. Portanto, estamos falando de um fator crítico de sucesso para este tipo de iniciativas.
A isto acrescentamos as limitações de orçamento, uma alta carga operacional e uma maior pressão para a área de Recursos Humanos, que agora deve alcançar a todos os perfis de colaboradores de forma escalável de eficaz.
Por isso o seu programa deve levar em conta estas quatro considerações:
Isto é sumamente importante “para que a bola possa rolar” quando você lança um programa, e também para garantir que uma grande parte ou a maioria dos seus colaboradores estejam incluídos. Mais adiante, o programa pode ser ampliado para alcançar os perfis que têm um menor volume ou tamanho na organização; mas este é o ponto de partida.
A pregunta, então, é como segmentar os colaboradores por perfis. Antes de mais nada, você deve escutar esses mesmos colaboradores para entender seus estilos de vida, necessidades, e interesses. Isso determina suas expectativas diante da empresa e seu programa de benefícios. Se você cumpre com as expectativas, você tem colaboradores satisfeitos.
Existem várias formas de obter esta informação: pesquisas de clima organizacional, análises da atividade e dos comentários na sua rede social corporativa, campanhas de relevamento de necessidades, entrevistas de saída, etc.
O passo seguinte é agrupar os colaboradores segundo características, necessidades e interesses comuns: agora você tem nas mãos os perfis ou clusters de trabalhadores (clique aqui para acessar um artigo onde explicamos mais detalhadamente como traçar o perfil dos seus colaboradores), e você está em condições de estruturar uma oferta relevante para eles.
Com o tempo sua rede de parcerias irá crescendo até chegar a um ponto em que sempre haverá renovações, vencimentos e mudanças de condições.
Atualizar as informações do convênio o mais rápido possível é crítico para a cobertura, porque é necessário estar permanentemente se responsabilizando pelas novas necessidades que vão surgindo dentro da organização.
E não só isso: grande parte do índice de satisfação do programa depende que os beneficios estejam vigentes quando os colaboradores queiram utilizá-los.
Tudo isso implica uma alta carga operacional e de gestão, razão pela qual é necessária uma equipe dedicada exclusivamente à manutenção dos beneficios, que pode ser interna ou tercerizada por fornecedores especialistas externos.
Você pode ter certeza que irá receber numerosas perguntas de seus colaboradores sobre as condições, vigência, novidades, etc. de seu programa de benefícios.
Isso implica não somente em dar uma solução para cada caso, mas também deixar estas informações disponíveis para os colaboradores, de modo que a solução seja uma funcionalidade de auto-serviço do programa, que é a modalidade que as pessoas hoje estão acostumadas.
Uma pesquisa da Software Advice mostra que as funcionalidades mais usadas de um help desk são a gestão de requerimentos (66%) e relatórios-analytics (51%). Considera também que o staff que oferece suporte deve ter um conhecimento profundo de seu programa.
Esta é, quem sabe, a parte mais crítica do programa. Não adianta planejar e lançar um programa com pandeiros e pom poms se este impulso inicial não continuar ao longo do tempo.
Manter o entusiasmo é o mais difícil, e para isso é crucial contar com a tecnologia, meios e canais (email, vídeo ou outros) que permitam difundir a informação do programa ao longo da organização. É aqui onde se é crítico contar com plataformas sociais e apps móveis para lançar o programa.
Segundo a pesquisa da GuideSpark, 43% dos millennials e 30% dos não millennials não lêem os folders de benefícios de sua empresa. Portanto, não conhecem o programa.
A pesquisa também aponta que somente de 3 a 5% das empresas usam mensagens de texto ou social media para comunicar seus benefícios. 79% usa o email, 36% usa correio por carta e somente 16% usa vídeo, quando quase 44% dos millennials preferiria receber esta informação em seu dispositivo móvel.
Existe uma grande oportunidade de alcançar os colaboradores usando a mesma tecnologia que usam em sua vida diária: segundo um estudo global dae Telefônica publicado em 2014, 80% dos millennials da América Latina possuem um smartphone. No caso das indústrias onde os colaboradores passam grande parte de seu tempo em terreno, as tecnologias móveis são a única forma de chegar até eles.
Como você pode ver, um programa de benefícios para colaboradores é um projeto de magnitude considerável, que deve ser dimensionado corretamente para uma implementação de sucesso.
E aqui chegamos a um ponto chave: a tecnologia. Mesmo que existam várias agências que ofereçam serviços de fidelização de colaboradores com programas de benefícios e parcerias para empresas, um simples portal web não vai alcançar tudo. É necessário um fornecedor que conheça sobre a problemática dos Recursos Humanos e possua as soluções idôneas para resolver isso.
Na próxima entrada desta série, analizaremos o componente tecnológico de seu programa de beneficios para colaboradores.
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